JESUS CRISTO ERA DIZIMISTA?

Em Gêneses cap. 14 vers. 20, diz que o primeiro dízimo que foi dado contado na bíblia, foi efetuado por Abrão antes da lei, ou seja, antes dos dez mandamentos. Isto quer dizer que Deus colocou este desejo no coração de Abrão e enviou Melquisedeque antecessor de Jesus Cristo para recebê-lo.
Depois Deus colocou nos mandamentos, na Lei, e por fim na graça. O primeiro dízimo dado por Abrão, foi: Em Gêneses cap. 14 vers. 18 que diz: Melquisedeque, rei de salém, trouxe Pão e vinho; Era sacerdote do Deus Altíssimo, abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos.
E de tudo lhe deu Abrão o dízimo. Logo após Melquisedeque receber o dízimo e abençoar Abrão e o povo, ele pegou o pão e o vinho e fez uma Santa Ceia no velho testamento, porque sendo ele o antecessor de Jesus Cristo transpassou o dízimo que era antes, ficou durante, e depois da Lei para continuar na graça. No livro de Hebreus cap. 7 vers. 1 diz:
Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abrão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, para o qual também Abrão separou o dízimo de tudo, primeiramente se interpreta rei de justiça depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz; sem pai. sem mãe, sem genealogia, que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. No vers. 4 diz: Considerai, pois, como era grande esse a quem Abrão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos.
Vers. 5: Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão; entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinhas as promessas.
Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior. Aliás, (aqui na terra, os pastores) são homens mortais os que recebem dízimos, porém (alí, no céu é Jesus) aquele de quem se testifica que vive E, por assim dizer, também Levi, que recebe dízimos, pagou-os na pessoa de Abraão. (Até os homens que fazem a obra de Deus, tem que tirar o dízimo de seus salários).
Vers. 10: Porque aquele (Jesus) ainda não tinha sido gerado por seu pai (aqui na terra), quando Melquisedeque saiu ao encontro deste (Abrão). Melquisedeque representou Jesus para receber os dízimos de Abrão, e hoje na graça é Jesus mesmo quem recebe espiritualmente no céu.
Em Mateus cap. 5 vers. 17 Jesus diz: Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Jesus sempre cumpriu todos os mandamentos da palavra de Deus, visto que ele mesmo é Deus.
Em vida aqui na terra, ele tinha a carpintaria dele, e assim como ele foi fazer a oferta no templo quando era jovem, assim também ele quando adulto, era um bom dizimista e um bom ofertante porque além de tudo era judeu, que são fiéis a Deus. E no livro de Mateus cap. 23 vers. 23 ele diz sobre o dízimo:
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devieis, porém fazer estas coisas, a justiça, a misericórdia e a fé, sem omitir aquelas (dar o dízimo da hortelã, do endro e do cominho). Jesus esta mostrando aqui que os escribas e fariseus sempre foram fiéis a Deus, no entanto eles faziam isto como uma obrigação, pois eram fiéis até nas mínimas coisas em dar o dízimo, mas fora disso não faziam justiça com mais ninguém ajudando quem precisava, não tinham misericórdia de ninguém porque mantinham um coração duro, e davam o dízimo por dar sem fé, sem oração, etc.
Jesus esta dizendo que eles tinham que dar o dízimo das (mínimas coisas) para ajudar a obra de Deus, mas não podiam esquecer aquelas outras que eram para ajudar também as pessoas necessitadas. O Senhor falou que nos fez a imagem dele conforme a sua semelhança, então eu pergunto: Como é que você vai sustentar a sua casa e os seus filhos, se todo mês você não receber nada para mantê-los, é por isso que Deus pede para você devolver o dízimo na casa dele, pois é para sustentar espiritualmente os filhos dele na fé.
È para manter as portas das igrejas abertas e ajudar todos os necessitados. Não tenha mais dúvidas, seja fiél, até no pouco e Jesus vai te colocar sobre muito.

Os Sacramentos da Igreja Protestante

por
Dr. Louis Berkhof
(1873-1957) é um teólogo sistemático reformado cujas obras têm sido muito influentes na teologia calvinista da América do Norte e da América Latina Sua Teologia Sistemática tem sido, durante décadas, o livro-texto utilizado em muitas faculdades protestantes de teologia no Brasil. Ele nasceu nos Países Baixos e mudou-se, ainda pequeno, para os Estados Unidos
A. Relação Entre a Palavra e os Sacramentos.
Em distinção da Igreja Católica Romana, as igrejas da Reforma salientam a prioridade da Palavra de Deus. Enquanto aquela parte do pressupostos de que os sacramentos contêm tudo que é necessário para a salvação dos pecadores, não precisam de interpretação e, portanto, tornam a Palavra completamente supérflua como meio de graça, estas consideram a Palavra como absolutamente essencial, e apenas levantam a questão, por que se lhe deve acrescentar os sacramentos. Alguns luteranos alegam que uma graça específica, diferente da que é produzida pela Palavra é transmitida pelos sacramentos. Isso é quase universalmente negado pelos reformados (calvinistas), uns poucos teólogos escoceses e o doutor Kuyper formando exceções à regra. Eles assinalam o fato de que Deus criou o homem de tal maneira, que ele obtém conhecimento particularmente pelas avenidas dos sentidos da visão e da audição. A Palavra está adaptada aos ouvidos e os sacramentos aos olhos. E, desde que os olhos são mais sensíveis que os ouvidos, pode-se dizer que Deus, ao acrescentar os sacramentos à Palavra, vem em auxílio do pecador. A verdade dirigida aos ouvidos através da Palavra está representada simbolicamente nos sacramentos para os olhos. Deve-se ter em mente, porém, que, enquanto a Palavra pode existir e também é completa sem os sacramentos, os sacramentos nunca são completos sem a Palavra. Há pontos de semelhança e de diferença entre a Palavra e os sacramentos.
1. PONTOS DE SEMELHANÇA. Eles concordam: (a) no autor, visto que Deus mesmo instituiu ambos como meio de graça; (b) no conteúdo, pois Cristo é o conteúdo central tanto da Palavra como dos sacramentos; e (c) na maneira pela qual o conteúdo é assimilado, isto é, pela fé. Esta constitui o único modo pelo qual o pecador pode tornar-se participante da graça oferecida na Palavra e nos sacramentos.
2. PONTOS DE DIFERENÇA. Eles diferem: (a) em sua necessidade, sendo que a Palavra é indispensável, ao passo que os sacramentos não; (b) em seu propósito, desde que a Palavra visa a gerar e a fortalecer a fé, enquanto que os sacramentos servem somente para fortalecê-la; e (c) em sua extensão, visto que a Palavra vai pelo mundo inteiro, ao passo que os sacramentos só são ministrados aos que estão na igreja.

B. Origem e Sentido da Palavra Sacramento.
A palavra sacramento não se encontra na Escritura. É derivada do termo latino sacramentum , que originariamente denotava uma soma de dinheiro depositada por duas partes em litígio. Após a decisão da corte, o dinheiro da parte vencedora era devolvido, enquanto que a da perdedora era confiscada. Ao que parece, isto era chamado sacramentum porque objetivava ser uma espécie de oferenda propiciatória aos deuses. A transição para o uso cristão do termo deve ser procurada: (a) no uso militar do termo, em que denotava o juramento pelo qual um soldado prometia solenemente obediência ao seu comandante, visto que no batismo o cristão promete obediência ao seu Senhor; e (b) no sentido especificamente religioso que o termo adquiriu quando a Vulgata o empregou para traduzir o grego mysterion . É possível que este vocábulo grego fosse aplicado aos sacramentos por terem eles uma tênue semelhança com alguns dos mistérios das religiões gregas. Na Igreja Primitiva a palavra saramento era empregada primeiramente para denotar todas as espécies de doutrinas e ordenanças. Por esta mesma razão, alguns se opuseram ao nome e preferiam falar em sinais ou mistérios. Mesmo durante e imediatamente após a Reforma, muitos não gostavam do nome sacramento. Melanchton empregava signi , e tanto Lutero como Calvino achavam necessário chamar a atenção para o fato de que a palavra sacramento não é empregada em seu sentido original na teologia. Mas o fato de que a palavra não se encontra na Escritura e de que não é utilizada em seu sentido original quando aplicada às ordenanças instituídas por Jesus, não tem por que dissuadir-nos, pois muitas vezes o uso determina o sentido de uma palavra. Pode-se dar a seguinte definição de sacramento: Sacramento é uma santa ordenança instituída por Cristo, na qual, mediante sinais perceptíveis, a graça de Deus em Cristo e os benefícios da aliança da graça são representados, selados e aplicados aos crentes, e estes, por sua vez, expressam sua fé e sua fidelidade a Deus.


C. Partes Componentes do Sacramento.
Devemos distinguir três partes nos sacramentos.
1. O SINAL EXTERNO OU VISÍVEL. Cada sacramento contém um elemento material, palpável aos sentidos. Num sentido bem livre, este elemento às vezes é chamado sacramento. Contudo, no sentido estrito da palavra, o termo é mais inclusivo e denota o sinal e aquilo que é significado ou simbolizado. Para evitar mal-entendido, deve-se ter em mente este uso diferente. Isto explica por que se pode dizer que um descrente pode receber, e, todavia, não receber o sacramento. Não o recebe no sentido pelo da palavra. O objeto externo do sacramento inclui, não somente os elementos que se usam, a saber, água, pão e vinho, mas também o rito sagrado, aquilo que se faz com estes elementos. Segundo este ponto de vista externo, a Bíblia denomina os sacramentos sinais e selos, Gn 9.12, 13; 17.11; Rm 4.11.
2. A GRAÇA ESPIRITUAL INTERNA, SIGNIFICADA E SELADA. Os sinais e selos pressupõem algo que é significado e selado e que geralmente é chamado matéria interna do sacramento. Esta é variadamente indicada na Escritura como aliança da graça, Gn 9.12, 13; 17.11, justiça da fé, Rm 4.11, perdão dos pecados, Mc 1.4: Mt 26.28, fé e conversão, Mc 1.4; 16.16, comunhão com Cristo em Sua morte e ressurreição, Rm 6.3, e assim por diante. Declarada resumidamente, pode-se dizer que consiste de Cristo e todas as Suas riquezas espirituais. Os católicos romanos a vêem na graça santificante acrescentada à natureza humana, capacitando o homem a praticar boas obras e a subir às alturas da visio Dei (visão de Deus). Os sacramentos não significam meramente uma verdade geral, mas uma promessa dada a nós e por nós aceita, e servem para fortalecer a nossa fé com respeito à realização dessa promessa, Gn 17.1-14; Ex 12.13; Rm 4.11-13. eles representam visivelmente e aprofundam a nossa consciência das bênçãos espirituais da aliança, da purificação dos nossos pecados e da nossa participação na vida que há em Cristo, Mt 13.11; Mc 1.4, 5; 1 Co 10.2, 3, 16, 17; Rm 2.28, 29; 6.3, 4; Gl 3.27. como sinais e selos, eles são meios de graça, isto é, meios pelos quais se fortalece a graça interna produzida no coração pelo Espírito Santo.
3. UNIÃO SACRAMENTAL ENTRE O SINAL E QUILO QUE É SIGNIFICADO. Geralmente se lhe chama forma sacramenti , forma dos sacramentos ( forma significando aqui essência), porque é exatamente a relação entre o sinal e a coisa significada que constitui a essência do sacramento. Segundo o conceito reformado (calvinista), esta (a) não é física , como pretendem os católicos romanos, como se a coisa significada fosse inerente ao sinal e o recebimento da matéria externa incluísse necessariamente a participação na matéria interna ; (b) nem local, como a descrevem os luteranos, como se o sinal e a coisa significada estivessem presentes no mesmo espaço, de sorte que tanto os crentes como os incrédulos recebessem o sacramento completo ao receberem o sinal; (c) mas espiritual , ou como o expressa Turretino, moral e relativa , de modo que, quando o sacramento é recebido com fé, a graça de Deus o acompanha. Conforme este conceito, o sinal externo torna-se um meio empregado pelo Espírito Santo na comunicação da graça divina. A estreita relação existente entre o sinal e a coisa significada explica o emprego daquilo que geralmente se chama linguagem sacramental, na qual o sinal é mencionado em lugar da coisa significada, ou vice-versa , Gn 17.10; At 22.16; 1 Co 5.7.

D. Necessidade dos Sacramentos.
Os católicos romanos afirmam que o batismo é absolutamente necessário para todos, para a salvação, e que o sacramento da penitência é igualmente necessário para aqueles que cometeram pecado mortal depois do batismo; mas que a confirmação, a eucaristia e a extrema unção são necessárias somente no sentido de que foram ordenadas e são eminentemente úteis. Por outro lado, os protestantes ensinam que os sacramentos não são absolutamente necessários para a salvação, mas são obrigatórios em vista do preceito divino. A negligência voluntária do seu uso redunda no empobrecimento espiritual e tem tendência destrutiva, precisamente como acontece com toda desobediência persistente a Deus. Que não são absolutamente necessários para a salvação, segue-se: (1) do caráter espiritual e livre da dispensação do Evangelho, na qual Deus não prende a Sua graça ao uso de certas formas externas, Jo 4.21, 23; Lc 18.14; (2) do fato de que a Escritura menciona unicamente a fé como condição instrumental da salvação, Jo 5.24; 6.29; 3.36; At 16.31; (3) do fato de que os sacramentos não originam a fé, mas a pressupõem, e são ministrados onde se supõe a existência da fé, At 2.41; 16.14, 15, 30, 33; 1 Co 11.23-32; e (4) do fato de que muitos foram realmente salvos sem o uso dos sacramentos. Pensemos nos crentes anteriores ao tempo de Abraão e no ladrão penitente na cruz.

E. Os Sacramentos do Velho e do Novo Testamentos Comparados.
1. SUA UNIDADE ESSENCIAL. Roma alega que há diferença essencial entre os sacramentos do Velho Testamento e os do Novo. Ela afirma que, à semelhança de todo o ritual da antiga aliança, seus sacramentos também eram meramente típicos. A santificação produzida por eles não era interna, mas apenas legal, e prefigurava a graça que haveria de ser conferida ao homem no futuro, em virtude da paixão de Cristo. Isso não significa que nenhuma graça interna acompanhava o uso deles, mas simplesmente que isso não era efetuado pelo sacramento propriamente ditos, como acontece na nova dispensação. Eles não tinham eficácia objetiva, não santificavam o participante ex opere operato , mas unicamente ex opere operantis , isto é, por causa da fé e caridade com que eram recebidos. Uma vez que a plena concretização da graça tipificada por aqueles sacramentos dependia da vinda de Cristo, os santos do Velho Testamento foram encerrados no Limbus Patrum (Limbo dos Pais) até Cristo os tirar de lá. A verdade, porém, é que não há diferença entre os sacramentos do Velho Testamento e os do Novo. Provam-no as seguintes considerações; (a) em 1 Co 10.1-4 Paulo atribui à igreja do Velho Testamento aquilo que é essencial nos sacramentos do Novo testamento; (b) em Rm 4.11 ele fala da circuncisão de Abraão como selo da justiça da fé; e (c) em vista do fato de que eles representam as mesmas realidades espirituais, os nomes dos sacramentos de ambas as dispensações são utilizados uns pelos outros: a circuncisão e a páscoa são atribuídas à igreja do Novo Testamento, 1 Co 5.7; Cl 2.11, e o batismo e a Ceia do Senhor à igreja do Velho Testamento, 1 Co 10.1-4.
2. SUAS DIFERENÇAS FORMAIS. Não obstante a unidade essencial dos sacramentos das duas dispensações, há certos pontos de diferença. (a) Em Israel os sacramentos tinham um aspecto nacional em acréscimo à sua significação espiritual como sinais e selos da aliança grega. (b) Ao lado dos sacramentos, Israel tinha muitos outros ritos simbólicos, tais como as ofertas e as purificações, que no essencial concordavam com os seus sacramentos, ao passo que os sacramentos do Novo Testamento estão absolutamente sós. (c) Os sacramentos do Velho Testamento apontavam para Cristo no futuro, e eram os selos da graça que ainda teriam que ser merecidas, ao passo que os do Novo testamento apontam para Cristo no passado e o Seu sacrifício de redenção já consumado. (d) Em harmonia com o conteúdo total da dispensação do Velho Testamento, a porção da graça divina que acompanhava o uso dos sacramentos do Velho Testamento era menor do que a que atualmente se obtém mediante o confiante recebimento dos sacramentos do Novo Testamento.

F. Número dos Sacramentos.
1. NO VELHO TESTAMENTO. Durante a antiga dispensação havia dois sacramentos, quais sejam, a circuncisão e a páscoa. Alguns teólogos reformados (calvinistas) eram de opinião que a circuncisão originou-se em Israel e foi auferido deste povo da aliança por outras nações. Mas agora é patentemente claro que esta posição é insustentável. Desde os tempos mais primitivos, os sacerdotes egípcios eram circuncidados. Além disso, a prática da circuncisão se acha em muitos povos da Ásia, da África e até da Austrália, e é muito improvável que todos a tenham derivado de Israel. Todavia, somente em Israel ela se tornou um sacramento da aliança da graça. Como pertencente à dispensação do Velho Testamento, era um sacrifício cruento, simbolizando a excisão da culpa e da corrupção do pecado, e constrangendo as pessoas a deixarem que o princípio da graça de Deus penetrasse suas vidas completamente. A páscoa também era um sacrifício cruento. Os israelitas escaparam do destino dos egípcios com sua substituição por um sacrifício, que foi um tipo de Cristo, Jo 1.29, 36; 1 Co 5.7. A família salva comeu o cordeiro que fora imolado, simbolizando assim um ato assimilativo de fé, muito parecido com o ato de comer o pão na Ceia do Senhor.
2. NO NOVO TESTAMENTO. A igreja do Novo Testamento também tem dois sacramentos a saber, o batismo e a Ceia do Senhor. Em harmonia com a nova dispensação em seu conjunto global, eles são sacramentos incruentos. Contudo, simbolizam as mesmas bênçãos espirituais que eram simbolizadas pela circuncisão e pela páscoa na antiga dispensação. A igreja de Roma aumentou para sete o número dos sacramentos de maneira totalmente infundada. Aos dois que foram instituídos por Cristo ela acrescentou a confirmação, a penitência, a ordenação, o matrimônio e a extrema unção. Ela procura base bíblica para a confirmação em At 8.17; 14.22; 19.6; Hb 6.2; para a penitência em Tg 5.16; para a ordenação em 1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6; para o matrimônio em Ef 5.32; e para a extrema unção em Mc 6.13; Tg 5.14. Pressupõe-se que cada um destes sacramentos comunica, em acréscimo à graça geral da santificação, uma graça sacramental especial, diferente em cada sacramento. Esta multiplicação dos sacramentos criou uma dificuldade para a igreja de Roma. Geralmente se admite que, para serem válidos, precisam ter sido instituídos por Cristo; mas Cristo instituiu apenas dois. Conseqüentemente, ou os outros não são sacramentos, ou o direito de instituí-los terá que ser atribuído aos apóstolos também. Na verdade, antes do Concílio de Trento, muitos asseveravam que os cinco adicionais não foram instituídos diretamente por Cristo, mas por meio dos apóstolos. Todavia, aquele concílio declarou ousadamente que todos os sete sacramentos foram instituídos pessoalmente por Cristo, e, desse modo, impôs à teologia da sua igreja uma tarefa impossível. É um ponto que tem que ser aceito pelos católicos romanos com base no testemunho da igreja, mas que não de vê ser comprovado.

 






Fonte: BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã.
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BENÇÃO DA FAMÍLIA

 Conforme o costume, neste primeiro domingo do ano, Domingo da Epifania, dia 06 de janeiro, abençoaremos as famílias no altar. Todos são bem-vindos. Ainda que não sejam membros de nossa comunidade. Esta benção será ministrada nos três cultos dominicais (09:00hs, 17:00hs e 19:00hs).

Em Cristo, Sempre
+P. Elias Alves

JEJUM

"De jejuar estão enfraquecidos os meus joelhos, e a minha carne emagrece" - Salmos 109:24

Introdução: É bíblico jejuar? O jejum é uma prática recomendada ao cristão em nossos dias? O que é certo no jejum? Perguntas como estas ou parecidas sobre esta temática, chega-nos sempre, esperamos que este breve estudo, possa acrescentar um pouco de informação aos irmãos da IPCC.

SIGNIFICADO DA PALAVRA JEJUM:
* Em hebraico: cobrir (a boca), como em jejum;
* Em grego: abster-se de comer voluntariamente como um exercício religioso, particular, em conjunto para único propósito ou público;

* Dicionário Aurélio: abstinência ou abstenção total de alimentação em determinados dias por penitencia ou prescrição religiosa ou médica;
Entendemos que Jejum nada mais é que abster-se!

ALGUNS TEXTOS BÍBLICO SOBRE JEJUM:
Muitas das pessoas mencionadas na Bíblia jejuaram. Dentre essas, destacam-se Moisés (Êx 34.28), Ana (1 Sm 1.7), Davi (2 Sm 1.12; 12.22), a nação de Israel (Lv 23.27), Jesus Cristo (Mt 4.2), os discípulos de João Batista (Mc 2.18; Lc 5.33), Paulo (At 9.9), e tantos outros.
É de grande relevância notar que em toda a Bíblia existe apenas um único jejum público ordenado, o Dia da Expiação (Levítico 16:19-31) mas, em tempos de crises especiais, tanto a nação inteira (2 Crônicas 20:3; Esdras 8:21; Neemias 9:1) como os indivíduos, jejuavam (2 Samuel 12:16; Neemias 1:4; Salmos 35:13; 69:10).
Nos anos do cativeiro, alguns novos jejuns foram evidentemente adicionados para comemorar as calamidades que aconteceram à nação, nas mãos dos babilônicos (Zacarias 8:19). Nos dias de Jesus, os fariseus tinham tornado o jejum privado em uma rotina habitual de jejum duas vezes por semana (Lucas 18:12). 
OUTROS HOMENS DE DEUS
Por toda a História, grandes homens de Deus buscaram seu poder e bênção através do jejum. Dentre esses grandes homens destacam-se Martinho Lutero, Calvino, João Wesley, João Nelson Hyde, Gunnar Vingren e Daniel Berg. Jonathan Edwards jejuou vinte duas horas antes de pregar o seu famoso sermão "Pecadores nas mãos de um Deus irado", cuja influência é sentido ainda hoje.
Carlos Finney, famoso evangelista americano do começo do século antepassado, muitas das vezes interrompia os cultos de avivamento, quando percebia que os seus ouvintes se mostravam indiferentes à sua pregação, e imediatamente proclamava um período de jejum e oração. Quando notava que Deus começava a despertar os corações reiniciava as suas reuniões
 
FINALIDADE DO JEJUM
O Exercício do Jejum aliado a oração, tem como finalidade ofuscar ou Fragilizar e não anular os desejos da carne, para andarmos no Espírito!
Paulo diz: Romanos 7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. 15 Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. 16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17 Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. 19 Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. 20 Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. 21 Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. 22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; 23 mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros. 24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? 25 Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
A carne não quer: orar, alimentar-se da bíblia, caminhar para ir a igreja ou evangelizar, ao  contrario ela quer dormir, comer e beber muito, sentar num bom sofá e assistir novela e outras coisas mais.
Como diz Paulo:
“Gálatas 5:19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, 20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, 21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.

Em contra partida o Espírito Santo que abita nos Salvo deja fazê-lo frutificar.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. 24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.

E aquele que anda no Espírito, alcança favor de Deus, para que o nome Dele seja glorificado.
João 15:7 Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito. 8 Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.


TIPOS DE JEJUNS

O JEJUM TÍPICO. A Bíblia ensina que o jejum normal consiste em abster-se totalmente de alimento sólido. O jejum típico, mencionado na Bíblia, não implicava em abstinência de líquidos. Na ocasião em que Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites no deserto, lemos o seguinte: “E depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome” (Mt 4: 2) A Bíblia não menciona que Jesus teve sede.

O JEJUM COMPLETO. O jejum completo também chamado jejum absoluto, consiste na abstinência de alimentos sólidos e de alimentos líquidos, conforme (At 9:9; 1Rs 19:5-7; Ex 34:28). Trata-se de um jejum rigoroso e pode até trazer perigo para as pessoas que possuem alguma restrição em sua saúde. Ninguém deve fazer um jejum total por mais de um dia se não tiver a direção de Deus.
O JEJUM PARCIAL. O jejum Parcial tem varias aplicações, e é caracterizado pelo que se come e pela freqüência com que se come.
-Em primeiro lugar, o jejum parcial significa abster-se de certos tipos de alimentos. Algumas autoridades interpretam a atitude de Daniel (Dn 1), como jejum parcial. Eles e outros jovens de Israel receberam a orientação de comerem da mesa do Rei de Babilônia, mas recusaram. Não queriam contaminar-se e pediram que com eles fosse feito um teste de dez dias, durante esse período, Daniel e seus amigos só tomaram água e comeram legumes (só vegetais). Abstiveram-se da carne e do vinho da mesa do Rei (Dn 1:12-17).

O jejum parcial não se aplica necessariamente só aos alimentos. Aplica-se a qualquer coisa que o homem natural possa desejar.

OS PERIGOS DO JEJUM

Talvez lhe cause estranheza a afirmação de que existem alguns perigos na prática indiscriminada do jejum. Talvez seja por isso que a Bíblia não tenha um mandamento explícito com respeito à melhor ocasião para o jejum e a duração dele.
Dentre os principais perigos que cercam a prática indiscriminada do jejum, destacam-se os seguintes:
a. Perigos de natureza física, quando praticado abusivamente e sem orientação específica.
b. Jejum sem oração é mera privação de alimento, e não terá nenhum valor perante Deus.
c. Um dos grandes perigos do jejum é o problema da hipocrisia que às vezes cerca esta questão (Mt 6.16; Lc 18.12).
d. Outro perigo é o jejum sexual, a Bíblia ensina-nos, entretanto, que, para que haja a abstinência sexual, é necessário que haja mútuo consentimento entre marido e mulher, (I Co.7:5).

Diante de tudo o que se expôs, pergunta-se, então:

TODO CRISTÃO DEVE FAZER JEJUM?

A resposta nua e crua é: Não.

a)
Somente devem jejuar aqueles que tiverem condições físicas para isto.
b) Somente devem jejuar aqueles que espontaneamente e voluntariamente compreendem e aceitam o jejum como um recurso especial de Deus para que o seu servo ou o seu povo possa aproximar-se mais dele.


Fica evidente, no estudo bíblico da relação dos cristãos com o jejum, que Jesus não instituiu nenhum dia de jejum para a igreja, quer público, quer privado. Não há também, nenhuma indicação de que ele ordenou o jejum como um ato usual de devoção. O que ele ensinou é que haverá tempos de profunda preocupação, quando o jejum será um companheiro natural de nossas orações. Isto parece ser exatamente o que era praticado na igreja de Antioquia, e por Paulo e Barnabé (Atos 13:3; 14:23).

Ao mesmo tempo é Claro a importância e as benesses do jejum bíblico para a vida cristã, porém, é preciso estar consciente do espírito que deve nortear essa prática, sob o risco de o jejum se tornar nulo, nada mais que uma dieta alimentar ou uma greve de fome sem valor espiritual.

Note-se que, infelizmente, até mesmo o jejum do Dia da Expiação, que era para ser uma expressão nacional de humilde contrição pelos pecados de Israel, freqüentemente se tornava nada mais do que um ritual vazio. "Eis que", disse Deus através de Isaías, "jejuais para contendas e rixas . . . jejuando assim como hoje não se fará ouvir a vossa voz no alto" (58:4). A história do Velho Testamento se encerra com esta magoada pergunta do Senhor ao seu povo: "Quando jejuastes e pranteastes . . . foi para mim que jejuastes?" (Zacarias 7:5).
CONCLUSÃO:
ORAÇÃO A DEUS SEM JEJUM NUNCA DEIXARÁ DE SER UMA ORAÇÃO.
JEJUAR SEM ORAÇÃO É UM REGIME! 
O JEJUM BÍBLICO DEVE SER A TROCA DOS DESEJOS DA CARNE QUE TANTO NOS AFASTA DE DEUS, POR UM MOMENTO PARA ESTAR MAIS PERTO DELE ATRAVÉS DA ORAÇÃO!
QUEM JEJUA E ORA TEM GRANDE CHANCE DE ALCANÇAR O FAVOR DE DEUS.

"De jejuar estão enfraquecidos os meus joelhos, e a minha carne emagrece" - Salmos 109:24

Por: Missionário Albérico Silva


Uma análise bíblica de expressões extra-bíblicas relacionadas ao sangue de Jesus.

O SANGUE NO VELHO TESTAMENTO

O sangue, desde o Velho Testamento, é derramado para purificação de pecados. Deus sacrificou um animal para com a pele deste cobrir a nudez revelada de Adão e Eva por causa do pecado (Gênesis 3.21); colocar o sangue nos umbrais das portas no Egito tinha a ver com o livramento de Deus para que o juízo de Deus não recaísse sobre eles. Paulo mais tarde fala que Cristo é a nossa Páscoa que derramou o seu sangue por nós - o sangue nos umbrais marcava toda a família como protegidos, ou seja, não havia necessidade de juízo por pecado (Êxodo 12), mas deviam permanecer dentro da casa. Havendo sangue na porta, o anjo passaria por cima.Na jornada de Israel pelo deserto Deus ordena a construção do Tabernáculo. Todos os sacrifícios com derramamento de sangue apontavam para perdão de pecados e vida santa. Primeiramente era oferecido um animal sem defeito para purificação dos pecados do ofertante. Havia oferta de cereais para louvor e adoração, como também de sacrifícios de louvor com derramamento de sangue (isso pode ser visto, também, nos altares erigidos a Deus pelos patriarcas). Mas não havia remissão de pecados sem o derramamento do sangue de algum animal previamente determina

Davi desejou ser purificado com hissopo - (Sl 51.7) - instrumento de borrifar que fazia propiciação da ira divina (Êxodo 12.12,22,23). O hissopo não tem poder por si só, não era algum tipo de amuleto. Era usada sempre embebido em água ou sangue, dependia da finalidade. No caso de pecado era embebido no sangue. Não adiantava ter um maço de hissopo em lugar estratégico na casa para purificação ou livramento. Isaías 53 aborda a obra de Cristo sem fazer referência ao sangue. Mas no entanto o texto deixa claro que ele foi moído, esmagado, e que levou sobre Si o pecado de muitos - tudo isso mostra a necessidade de derramamento sangue.

O SANGUE NO NOVO TESTAMENTO

"Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus." (Hebreus 10.19)

"[...] eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas." (1 Pedro 1.2)

"Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado." (1 João 1.7)

Os três textos acima trazem a expressão 'o sangue de Jesus'. É claro que no Velho Testamento não temos tal expressão. Mas aponta para ela (Lucas 24.44-49; Romanos 8.3-4; Hebreus 9.22; 10.1,10; Apocalipse 13,8).

O escritor aos Hebreus aborda o poder do sangue de Jesus para dar entrada ao lugar santíssimo, lugar da presença de Deus. Isto, no Velho Testamento, só era possível unicamente pelo Sacerdote, que uma vez no ano entrava no Lugar Santíssimo no Tabernáculo após o ritual de purificação (Hebreus 9.25). Porém hoje isso é possível para todo aquele que fora purificado dos seus pecados pelo sangue de Jesus: "[...] ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus" - não há mais intermediário humano, pois Cristo, com Sua morte, rasgou o véu (Mateus 27.51 Cf. Efésios 2.18; 3.12).

Pedro e João abordam a singularidade do sangue de Jesus para o correto relacionamento de santidade com Deus. David H. Wheaton diz que a "'aspersão do sangue de Jesus Cristo' tem a idéia da obtenção dos benefícios da morte de Cristo, de compartilhamento das bênçãos da nova aliança (Cf. Êxodo 24.3-8 com Marcos 14.24), e da purificação regular diária de que todos nós precisamos durante a nossa jornada por esta vida (1 João 1.7-9)." (Comentário Bíblico Vida Nova)

O Apóstolo Pedro mostra a virtude indispensável do sangue de Jesus para a concretização da eleição do cristão, da santificação e para o viver em obediência diante de Deus. João enfatiza o poder contínuo do sangue de Jesus para purificação de todo o pecado. Andando na luz temos comunhão e o sangue de Jesus nos purifica - isso deve ser visto como ato contínuo - [continuamente] de todo pecado.

JARGÕES E DITOS

Todas as referências bíblicas relacionadas ao sangue abordam a purificação de pecados e a vida de santidade, consagração a Deus. Não há referência que o sangue de Jesus pode ser 'usado' para outro fim.
 
Há crenças e expressões que foram sendo incorporadas na prática cristã (principalmente no meio pentecostal) que deveriam ser repensadas à luz da Palavra, e eliminadas.

A expressão 'só o sangue' está bastante em voga nos nossos dias, mas deveria ser deixada de usar, visto que na maioria das vezes é usada impensadamente, sem critério algum, e muito menos com objetivo algum. Exorcizar (ou expulsar) demônios pelo sangue, também não encontra apoio e respaldo bíblico-teológico - nem Jesus nem os Apóstolos fizeram isso -. Para expulsar demônios precisamos somente da autoridade no Nome de Jesus.

O sangue de Jesus também não é para cura física. Para isto temos a recomendação bíblica da unção com óleo aliada à oração em nome de Jesus (Tiago 5.14 - a ênfase está no Nome de Jesus) e também os dons de cura operados pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12.9,11).
Por descuido, desconhecimento e relaxamento para entender o que a Palavra de Deus diz, ou por não querer se opor contra a tradição entrando em choque com irmãos mais 'espirituais e experientes', muitos crentes incorporam na sua crença jargões, ditos, mas que na verdade, não tem nenhum respaldo bíblico, portanto não tem efeito, são sem valor, e nada acrescentam a fé e à maturidade espiritual.

Por: Adriano Wink Fernandes

Adaptado Por: Evangelista  Albérico Silva

Grupo de Atletas Cristãos PE.