O COLARINHO CLERICAL

SOBRE O COLARINHO CLERICAL
Martinho Lutero Semblano


SOBRE O COLARINHO CLERICAL
Jesus não usava colarinho clerical. Ele também não usava gravata. Tampouco usava calça jeans. A única coisa que sabemos sobre as vestes de Jesus é que elas eram de um bom padrão, tanto que isso motivou os soldados romanos a disputarem-na quando – após jocosamente receber sobre si, diante de Pilatos, um manto púrpura – o Salvador foi despido de sua túnica para ser crucificado:
“Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura” (Jo 19.23).
Com o decorrer do tempo, entretanto, os líderes cristãos começaram a usar roupas especiais para o culto, provavelmente para representar sua função ministerial entre o povo, que melhor o identificaria dentre os demais cidadãos. Vale lembrar que, ainda que no Antigo Testamento os sacerdotes fossem obrigados a seguir um padrão rígido de vestimenta, a Nova Aliança em nenhum momento estabelece padrões ou proibições a este respeito, desde que, obviamente, seja evitada a sensualidade na vida do cristão (e não apenas das lideranças). Assim, da mesma forma como os trajes variavam conforme as regiões onde o evangelho chegava e mesmo conforme as épocas (ainda me envergonho ao ver-me em uma foto de minha adolescência com uma calça branca e tênis quadriculado!), cada contexto social e geográfico iam definindo padrões adequados de trajes entre aqueles que possuam algum tipo de autoridade nas sociedades, fossem civis, militares e religiosas.
Até os dias atuais assim tem acontecido, e cada sociedade – e no microcosmo da mesma, cada comunidade cristã – tem escolhido os trajes que veem como mais adequados para os representarem, e aos seus líderes. Entre tais vestes uma é o denominado “colarinho clerical”, uma aba branca destacável na frente da cola de uma camisa (originalmente de algodão ou linho mas atualmente de plástico). Mas, muitos se perguntam no Brasil (e demais países da América Latina): não se trata de uma roupa católico-romana?

FALTA DE INFORMAÇÃO NO MEIO EVANGÉLICO
Muitos cristãos, por falta de conhecimento, têm preconceito contra o uso de tal vestimenta, associando-a principalmente ao catolicismo romano ou mesmo, indo além, à outras religiões pagãs, no fito de defenderem o uso do terno e gravata. Trata-se, entretanto, de uma ideia equivocada, motivo pelo qual expomos este artigo, considerando alguns tópicos elucidativos.
1º. Quanto à GRAVATA, tão proclamada como aceitável por grande parte dos cristãos, se formos considerar suas origens, as mesmas não são tão “santas”. Os primeiros modelos de gravata podem ser observados no amuleto “Sangue de Ísis” encontrado em algumas múmias egípcias como o objetivo em proteger o finado dos perigos da eternidade. Posteriormente, seu uso foi adotado pelos guerreiros de maior patente do exército do imperador chinês Shih Huang Ti’s, que usavam cachecol com um nó em volta do pescoço, como forma de status militar. Entretanto, sua a popularização só ocorreu a partir do uso de tal tecido em volta do pescoço por soldados mercenários croatas (daí o termo “gravata”), quando lutaram ao lado dos franceses na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), chegando tais grupamentos a Paris em 1635, traje imediatamente adotado pela sociedade francesa do século XVII. Em outras palavras: os líderes cristãos dos séculos anteriores não usavam gravatas, adotando outros trajes.
2º. Por isso, a simples lógica e o mais ínfimo conhecimento histórico apontam para o óbvio: antes da popularização da gravata (a partir do século XVII), os bispos e os pastores evangélicos não tinham uma vestimenta padronizada. Os reformadores Martinho Lutero, Calvino e Zwínglio, por exemplo, usavam batas parecidas com as dos juízes enquanto outros reformadores continuavam usando os trajes que utilizavam nas missas romanistas antes da conversão, enquanto outros preferiam usar roupas comuns (como Andreas Karlstadt preferia usar roupas de camponês, a partir de 1522). Obviamente, nenhum deles usava gravata. Mesmo os grandes avivalistas dos séculos XVIII e XIX, como John Wesley, Jonathan Edwards e Charles Finney usavam trajes diferentes ao terno e gravata. Mesmo o “pai do pentecostalismo do século XX”, Rev. William J. Seymour, diferentemente da maioria dos pentecostais de atualmente, usava gravata borboleta (e barba!).
Rev. Martinho Lutero
Rev. João Calvino
Rev. Ulrich Zwínglio
Rev. Andreas Karlstadt
Rev. John Wesley
Rev. Charles Finney
Rev. Jonathan Edwards
Rev. William J. Seymour
3º. Já o COLARINHO CLERICAL foi criado em 1827 por um pastor escocês, o Rev. Donald McLeod1, moderador da Assembleia Geral das Igrejas de Kirk (em 1895), cuja palestra foi denominada “Doutrina e Validade do Ministério e dos Sacramentos da Igreja Nacional da Escócia” (ou seja, Igreja Presbiteriana). Por isso, assim como o termo “gravata” surgiu da associação dos franceses aos militares mercenários croatas, o termo “clerical” surgiu adicionado ao colarinho por ter sido criação de um pastor protestante.
4º. Ainda que usando vários tipos de vestimentas (paramentos), os católicos romanos somente
oficializaram o uso da camisa com colarinho clerical mais de um século depois de seu uso entre os evangélicos, precisamente a partir do Concilio Vaticano II (1962), como alternativa à batina (algumas das quais também usam colarinho) e ao hábito, por ser de uso mais prático que aquela veste2.
1 Como se pode observar nos arquivos digitais do Herald Glasgow (vide em http://gdl.cdlr.strath.ac.uk/eyrwho/eyrwho1230.htm) .
2 “Os clérigos usem hábito eclesiástico conveniente, de acordo com as normas dadas pelas conferências dos Bispos e com os legítimos costumes locais” (Código de Direito Canônico, 284). Cân. 669 - § 2º. “Os religiosos clérigos de instituto que não tem hábito próprio usem a veste clerical de acordo com o cânone 284”.
5º. Hoje o colarinho clerical é utilizado por pastores nas diversas denominações cristãs, como a presbiteriana, a luterana, a metodista, a anglicana e a Igreja de Nova Vida (fundada por um canadense, neto de escoceses, Robert McAlister), dentre várias outras, ainda que de maneira mais frequentemente entre os pastores e bispos dos Estados Unidos, da Europa, da África e da Oceania do que na América Latina, continente que adotou como roupa padrão de seus líderes cristãos uma veste mais moderna mais usada pelos missionários de origem americana (mormente batistas, que costumam usar gravata) e sueca (cujos missionários que
viriam fundar as Assembleias de Deus no Brasil também tinham origem batista).
6º. Faz-se, então, a pergunta: qual a roupa ideal a um ministro evangélico: terno ou colarinho clerical? A resposta é simples: “Tanto faz”, uma vez que nem o terno e gravata, nem o colarinho clerical nem roupa alguma são espirituais e a ninguém santificam, ainda que ambas possuam um “símbolo” aos que as vestem, sendo o terno e gravata um símbolo mais associado ao status da vida civil e o colarinho mais associado à dedicação na vida religiosa.
O SÍMBOLO DO COLARINHO CLERICAL
Os símbolos do colarinho clerical são variados. O primeiro é que representa aos que o usam que são servos de Cristo, uma vez que os escravos no mundo antigo tinham ao redor de seus pescoços “colarinhos” de ferro. Assim, o colarinho clerical simboliza o compromisso pastoral com o Senhor (Jesus), para quem vive para servir. Já a cor do colarinho (branco) simboliza a pureza da palavra de Deus proclamada através da garganta de seus mensageiros.
A relevância dos símbolos nas vestimentas não pode ser descartadas, pois fazem com que todos associem aqueles que se vestem de tal forma com suas missões. Assim, identificamos os médicos pelo uniforme branco que usam nos hospitais e os militares e os policiais por suas fardas, por exemplo, por sua vestimenta característica. Assim, se por um lado alguém com terno e gravata pode ser associado a um advogado ou um empresário, por exemplo, o colarinho identifica pessoas que se dedicam às coisas espirituais e, ainda que a roupa a ninguém santifique ou edifique (assim como não capacita os médicos ou militares a exercerem suas funções), traz uma grande representatividade da missão e identificação da função da pessoa que a traja.
 
REV. MARTINHO LUTERO SEMBLANO
Disponível no site www.novavida.org.br













ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS, SADUCEUS E HERODES

Mateus 16:6 E Jesus lhes disse: Olhai, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus.
Mateus 16:12 Então compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus.
Marcos 8:15 Preveniu-os Jesus, dizendo: Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
Gálatas 5:9 Um pouco de fermento leveda toda a massa.
 
(1) ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO DOS SADUCEUS.
O Fermento dos saduceus é a doutrina que fazia omitir algumas verdades com propósito de se promover politicamente perante o império romano.
Ela é uma doutrina que nos faz silencia até na hora que devemos falar, contrariando o que disse:
Provérbios 25:11 Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.
Ela é uma doutrina que nos faz silenciar por medo de ferir nossos ouvintes, contrariando o que disse:
Provérbios 27:5 Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. 6 Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos.
Ela é uma doutrina que conforta o pecador em seu pecado em vez de levá-lo ao arrependimento.
Uma teologia que contraria o discurso do nosso Senhor Jesus Cristo, que disse a uma pecadora: vai-te, e não peques mais, e que também disse a um Homem que foi curado de sua paralisia: não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.
Uma teologia que contraria o discurso do apóstolo Paulo quando escreveu aos Colossenses: Fazei, pois, morrer a vossa natureza pecadora: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Irmãos: A paz, se possível. A verdade em seu tempo e de forma amorosa a qualquer custo.
 
(2) ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS
Era uma doutrina que desprezava a essência para viver da aparência, com propósito de alcançar popularidade.
Mateus 23:25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade. 26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. 27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. 28 Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
A aparência transmite o que somo e até aquilo que não somos.
Ela é importante para transmitir autoridade, ensino e também nos ajuda a transmitir reverencia nos locais onde nos encontramos. 
Mais é a essência, que revela se temos Deus ou não em nosso viver!
Nunca despreze a essência do cristianismo que é viver uma vida cheia do espírito Santo, para viver da aparência.
 
(3) ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO DE HERODES
O Fermento de Herodes é a doutrina do: VALE TUDO PELO PODER E PELA SUA MANUTENÇÃO, vale mentir, vale roubar, vale furtar, vale trair e até matar como foi o caso de Herodes.
TENHA CUIDADO COM O FERMENTO DE HERODES.
O TRABALHO E A HONESTIDADE PRECEDE A HONRA QUE VEM DE DEUS.
I Samuel 2:6 O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. 7 O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. 8 Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
Conclusão:
ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO DOS FARISEUS, SADUCEUS E HERODES,
POIS UM POUCO DE FERMETO LEVEDA TODA MASSA.
Alberico Silva
Em nome daquele que era, que é e que há de vir: JESUS CRISTO!

NÃO ME ENVERGONHO DO EVANGELHO DE CRISTO


Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. 17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.

Introdução: Na capital da Grécia: Atenas, ou na Capital do Império Romano: Roma, o evangelho era ridicularizado como produto do fanatismo religioso, não sendo tomado a sério, especialmente no que dizia respeito aos efeitos da morte e ressurreição do Cristo.
Nos dias de hoje não tem sido diferente o evangelho é ridicularizado pelo mundo a ponto de ser chamado de arcaico (Antigo, velho, antiquado, impróprio, superado, atrasado), satanás e o sistema desse mundo cada vez mais corrompido pelo pecado, nos pressiona a ter vergonha do evangelho.
Paulo em sua época, afirmou a igreja de Roma, que ele não tinha vergonha.

Quero nesta hora lhe dar alguns motivos porque Paulo não tinha vergonha do evangelho de Cristo, motivos que serve para nós também.
(1) O EVANGELHO DE CRISTO NÃO EXCLUI, ELE INCLUI PESSOAS.

Ele veio para o novo e o velho, pobre e o rico, branco e preto, Homens e mulheres de povos, tribos e nações de toda terra.
ISSO PAULO VAI TESTIFICAR QUANDO ESCREVEU A IGREJA DA GALÁCIA
 
Gálatas 3: 28 Nisto não há judeu, nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. 29 E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.
(2) O EVANGELHO DE CRISTO ELE É TRANSFORMADOR

Ele opera aquilo que nós chamamos de metanóia (conversão, arrependimento) uma mudança de 180° graus na vida de quem crer.
FOI O QUE ACONTECEU COM PAULO, QUE CONSENTIU NA MORTE DE ESTÊVÃO.
QUE ASSOLAVA A IGREJA, ENTRANDO PELAS CASAS; ARRASTANDO HOMENS E MULHERES, PARA PRISÃO.

ELE TESTEMUNHOU DESTE PODER, AOS:
Gálatas 1: 13 Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava. 14 E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. 15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, 16 Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, 17 Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. 18 Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. 19 E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor. 20 Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto. 21 Depois fui para as partes da Síria e da Cilícia. 22 E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo; 23 Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía. 24 E glorificavam a Deus a respeito de mim.
Pelo poder do evangelho viciados tem abandonado o vicio; prostitutas tem se transformado em excelentes cidadãs e esposas; ladrões são transformados em pessoas honestas; desesperados tem encontrado a paz.
(3) ELE É PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ.

Esta convicção lhe fez dizer aos: I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.

Lhe fez dizer ao: II Timóteo 4:6 Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. 7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Lhe fez dizer aos: Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
 
Em contrapartida eu quero usar um pouco e adaptado por mim, de um texto do Reverendo Pr. Solano Portela.
Que ressalta um evangelho que devemos ter vergonha e com certeza Paulo também teria. Por mais piedosos que pareçam, eu me envergonho dos seguintes falsos evangelhos:
Eu me envergonho do evangelho que ensinam a salvação pelas obras e por tradições, anulando a Graça e o sacrifício de Cristo na Cruz do calvário. Que contraria a escritura, induzindo os fiéis, a adorar imagens dos santos homens e mulheres de Deus. Que silencia diante dos fiéis que sobem ladeiras de joelho para pagar um preço que já foi pago por Cristo na cruz.
Eu me envergonho do evangelho que apresentam escritos com autoridade superiores à escritura sagrada, alegando ser frutos de uma nova revelação.

Eu me envergonho do evangelho que coloca as doutrinas da fé cristã em um quarto escuro e pouco frequentado e cria interpretações estranhas a exemplo de: Enrole a língua e fale línguas estranhas agora, como Deus fosse um carro velho que precisa empurrão para capacitar sua igreja, gestos que parecem mais lutadores, machas, gritos, unção, etc.
Eu me envergonho do evangelho que adiciona ao linguajar cristão, cerimônias estranhas, onde as mais comuns são a água fluidificada colocada sobre o rádio ou TV durante a oração do "homem de Deus”, rosa ungida, ramos de arruda, sal grosso, óleo pedrinhas trazidos da "terra santa", fitinhas, pulseiras, lenços, carta de alforria, caneta da vitória e tantas outras coisas mais.

Eu me envergonho do evangelho dos vendedores de fórmulas de prosperidade que esquecem de informar aos fieis que o Deus que pode abençoar é o mesmo que diz que neste mundo teremos aflições. Que induz as pessoas ajuntar e amar os tesouros nessa terra onde a traça e o ferrugem corroí e onde os ladrões vem e arrobam.
Eu me envergonho do evangelho dos curandeiros e marqueteiros que valorizam a si e suas igrejas, esquecendo o que João Batista disse; “É necessário que ele cresça e que eu diminua”. E esquecendo também o que disse nosso Jesus; “que aqueles que se exalta, será humilhado e aquele que se humilha será exaltado”.

Eu me envergonho do evangelho de certos caminhos da “graça que fala muito do amor de Deus, mas apresenta uma graça que não é bíblica, confortando o pecador em seu pecado em vez de levá-lo ao arrependimento. Uma teologia que contraria o discurso do nosso Senhor Jesus Cristo, que disse a uma pecadora: “vai-te, e não peques mais”, e que também disse a um Homem que foi curado de sua paralisia: “não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior”.
Uma teologia que contraria o discurso do apóstolo Paulo quando escreveu aos Colossenses: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza pecadora: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência”.

 
Eu me envergonho do evangelho metodológico de certos evangélicos que acham a pregação da Palavra sem poder a menos que seja aplicadas técnicas modernas – como se o poder estivesse na metodologia e não no Espírito.
Conclusão: Não tenha vergonha do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
 
Albérico Silva
Em nome daquele que era, que é e que há de vir: JESUS CRISTO!

MODO DE VIDA E COSTUMES JUDAICOS

A ORGANIZAÇÃO

A tribo era a maior unidade social em Israel, composta de vários clãs. As Doze Tribos se referiam a todo o povo de Israel.
O clã era uma unidade social intermediária. Era maior que a casa do pai e menor que a tribo. Várias famílias formavam um clã.

A família, também chamada casa do pai, era a menor unidade social em Israel. Era formada por um grupo de 50 a 100 pessoas.

A FAMÍLIA
O nome da mulher judia era mudado quando nascia o primeiro filho homem. Passava a ser chamada de mãe de Fulano.

Os israelitas não tinham sobrenome. Chamavam-se, por exemplo, José filho de Davi. Isso lhes dava senso de continuidade, de história.
Quando crescidos, os rapazes judeus ajudavam a família a trabalhar a terra. Os filhos homens eram necessários também para perpetuar o nome da família, pois os israelitas pensavam que sobreviveriam nos seus filhos.

Quando um homem morria sem ter filhos, seu parente mais próximo deveria casar com a viúva. O primogênito desse matrimônio herdaria o nome e a propriedade do falecido. É a chamada Lei do Levirato.
Embora contassem menos, as meninas eram consideradas mão-de-obra útil. Quando uma filha casava, seus pais recebiam um presente matrimonial (dote) para compensar a perda da mão-de-obra útil da filha.

A mulher era propriedade do marido, a quem considerava como patrão. Essa atitude ainda era encontrada no tempo de Jesus.

Apesar das mulheres executarem a maior parte dos trabalhos pesados, ocupavam posição social inferior, tanto na família quanto na sociedade.
Normalmente os bebês judeus eram amamentados ao seio por dois ou três anos. A taxa de mortalidade infatil era muito alta por causa das precárias condições sanitárias das casas.

A criança recém-nascida era lavada e esfregada com sal, pois acreditava-se que isso fortalecesse sua pele e depois era envolvida em fraldas.
Durante o Antigo Testamento, a criança recebia o nome assim que nascia. O nome traduzia a espectativa da família e o projeto de vida para o recém-nascido.

Na época do Novo Testamento, a criança recebia o nome oito dias após o nascimento, quando era circuncidada.

A CIRCUNCISÃO E ADOLESCÊNCIA
A circuncisão era comum entre os semitas. Em Israel, a circuncisão tornou-se, para toda criança do sexo masculino, sinal de pertença ao povo de Deus.

Todo primogênito pertencia de direito a Deus. Por ocasião da circuncisão, o primogênito era resgatado mediante o sacrifício de um animal.
Por ocasião da circuncisão da criança, também era feita a purificação da mãe, por meio do sacrifício de um pombo e um cordeiro. No caso de pobres, o cordeiro era substituído por outro pombo.

Na época do Novo Testamento, o rapaz passava a ser considerado adulto quando completava 13 anos. Esse acontecimento era marcado por um serviço religioso especial chamado Bar-Mitsvah (=Filho da Lei).
Antes de se tornar Bar-Mitsvah, o adolescente aprendia a ler os trechos da Lei e dos Profetas que naquele dia seriam lidos na sinagoga. No dia da cerimônia, ele os lia para a assembléia.

Depos da Cerimônia do Bar-Mitsvah, o rabino dirigia a palavra ao rapaz e invocava sobre ele a bênção de Deus, utilizando a palavra de Nm 6,24-26.

O MATRIMÔNIO
Em Israel praticava-se a poligamia. No tempo dos Juízes e dos Reis, um homem podia casar-se com tantas mulheres conseguisse sustentar.

Na época do Novo Testamento, era comum o homem ter apenas uma mulher, embora houvesse exceções. Era raríssimo um homem não casar-se e não existe palavra em hebraico para designar o solteiro.
A idade prevista na Lei para casar era de 13 anos para os rapazes e a partir dos 12 anos para as moças. Talvez por causa disso os casamentos eram combinados pelos pais.

Na época do Antigo Testamento, os casamentos geralmente ocorriam no mesmo clã. Era proibido o casamento com pessoas de outras nações, que adoravam outros deuses.
Em Israel, o matrimônio era questão mais civil que religiosa. No noivado, fazia-se um contrato perante duas testemunhas. Às vezes, o par trocava entre si um anel ou bracelete.

O noivado vinculava do mesmo modo que o casamento. Durante o período de espera do casamento, a moça continuava morando na casa paterna e o rapaz era dispensado do serviço militar.
Quando casava uma filha, o pai recebia uma importância em dinheiro (chamado mohar): o preço da moça. As vezes essa soma era substituída pelo trabalho do noivo. O mohar voltava à filha se o marido ou os pais falecessem.

O casamento se realizava quando o noivo acabava de construir a casa. Com seus amigos, dirigia-se à noite para a casa de sua noiva, que o esperava em vestes nupciais, com o rosto coberto por um véu e com as jóias dadas pelo noivo.
A cerimônia do casamento era simples. O véu era tirado do rosto da noiva e colocado no ombro do noivo. Depois o noivo e seus amigos conduziam a esposa para sua nova casa, onde se realizava o banquete de casamento.

Entre os israelitas, o marido podia divorciar-se de sua esposa. A esposa, porém, não tinha esse direito, mas em certas circunstâncias podia forçar o marido a pedir o divórcio.

A MORTE
Quando alguém morria, o corpo era lavado e envolvido em panos para sepultamento rápido por causa do clima quente. O corpo era transportado em padiola até a sepultura.

Os israelitas sepultavam os mortos em cavernas. Algumas tinham espaço para todos os membros da família. Se necessário, eram ampliadas, abrindo-se corredores com prateleiras escavadas na rocha, onde eram postos os cadáveres.
As pessoas ricas tinham túmulos especialmente construídos, com escadaria que descia através da rocha sólida até a câmara mortuária. Uma lage e um bloco de pedra fechavam a entrada.

Os pobres eram entrerrados em covas pouco profundas em terreno aberto. Em torno do corpo era colocada uma fileira de pedras e os espaços intermediários eram preenchidos com pequenas pedras e terra.

OS GRUPOS IDEOLÓGICOS
Os saduceus eram o grupo econômico e político dominantes na época de Jesus. A ele pertenciam os sacerdotes. Eram materialistas e não aceitavam a ressurreição.

Os fariseus ou separados eram um partido leigo muito próximo ao povo. Distinguiam-se pela intransigência e rígida observação da Lei.
Os herodianos eram os defensores da dominação romana na Palestina. Estavam a serviço de herodes e eram os mais ferrenhos perseguidores dos movimentos subversivos.

Os zelotas eram membros do partido judaico que se opunha à dominação romana por julgá-la incompatível com a soberania do Deus de Israel.
Os sicários, assim chamados porque carregavam um punhal, eram um movimento subversivo caracterizado por violentos atentados.

Os essênios eram uma facção do clero de Jerusalém que se afastou para as montanhas a fim de encarnar uma vivência genuína da fé judaica.
Os publicanos ou cobradores de imposto eram os coletores de tributos e taxas destinados ao Império Romano. Por essa razão, eram odiados pelo povo.

O SINÉDRIO E A RELIGIÃO JUDAICA
O Sinédrio era a suprema instância jurídica do tempo do Novo Testamento. Jesus foi condenado à morte pelo Sinédrio.

O Sinédrio era formado por 71 membros: sumos-sacerdotes, anciãos e doutores da Lei. Seu presidente era o sumo-sacerdote em exercício.
Os sumos-sacerdotes depostos conservavam seu título e continuavam como membros do Sinédrio. O sumo-sacerdote era escolhido dentre quatro famílias sacerdotais.

Os anciãos eram os representantes da classe rica, em geral grandes proprietários de terras e imóveis urbanos. Junto com os sumos-sacerdotes, detinham o poder político e econômico.
Os doutores da Lei ou escribas, eram pessoas mais cultas, entendidas em jurisprudência e interpretação bíblica. No Sinédrio, representavam a ideologia dominante.

Toda pessoa atingida pela lepra era banida do convívio social, tornando-se assim um marginalizado por excelência.
Na Palestina, os rabinos exigiam que cada cidade tivesse um médico e possivelmente também um cirurgião. O Templo sempre contava com um médico para tratar dos sacerdotes, que trabalhavam descalços e pegavam certas doenças.

O TEMPO E AS FESTAS
O calendário hebraico era regido pela lua. A cada lua nova correspondia o início de um mês, ocasião em que se celebrava uma grande festa.

A festa da Páscoa era inicialmente um ritual de pastores para proteger os rebanhos. Foi assumida como memorial da libertação da opressão do Egito.
A festa dos Pães Sem Fermento era celebrada na primavera. Visava a não misturar o produto da nova colheita com o da antiga, caso fosse usado o fermento guardado numa porção de massa.

A festa das Semanas ou da Messe era celebrada após sete semanas ou cinquenta dias contados a partir do início da ceifa. No Novo Testamento é chamada de Pentecostes (50 dias).
A festa das Tendas ou da Colheita era a mais popular, celebrada no outono, no final da estação dos frutos. O povo armava cabanas de folhagens lembrando os acampamentos do deserto.

Todos os sábados os judeus se reuniam na sinagoga para rezar, ouvir e comentar os textos bíblicos. Nela todo judeu adulto podia tomar a palavra.
Para o povo bíblico, o chifre era símbolo de força. Uma trombeta em forma de chifre era tocada nos acontecimentos importantes e grandes solenidades de Israel.

Sinagoga ou casa de oração eram as casas de reunião que apareceram a partir do exílio da Babilônia. A sobrevivência do judaísmo deveu-se à existência de sinagogas, que substituíram o Templo.

O TRABALHO
As estações determinavam o ritmo do trabalho anual. A estação úmida (out.-abr.) era ocupada para arar, semear (com um cêsto na mão), gradear e capinar.

As colheitas estendiam-se de março à outubro. Colhia-se primeiro o linho e a cevada. O trigo era o último dos cereais a ser colhido. Em seguida, colhiam-se uvas, figos e azeitonas.
O trabalho nas vinhas começava na primavera com a poda. Depois, quando os ramos cresciam, era necessário erguê-los acima do solo com estacas. As uvas amadureciam entre julho e outubro.

As mulheres israelitas faziam o pão diariamente. A primeira tarefa era o difícil trabalho de moer os grãos, transformando-os em farinha grossa, que era misturada com sal e água, fazendo-se a massa.
Ao fazer o pão, as mulheres misturavam um pouco de massa fermentada do dia anterior, fazendo assim a massa levedar. Por ocasião da Páscoa, o pão não podia conter fermento.

Trabalho diário vital para as mulheres era buscar água nos poços ou fontes. Carregavam os pesados potes de água na cabeça ou nos ombros.
A mulher tinha muito trabalho a fazer em casa, do início ao fim do dia: tirar leite, preparar queijo, iogurte, fiar, tecer a lã, etc... Além disso, a mulher trabalhava na roça.

Na época do Novo Testamento, os sindicatos eram bastante difundidos no Império Romano. Para funcionar, precisavam de licença do imperador, para evitar que servissem a atividades políticas subversivas.
Quando os hebreus saíram do Egito, os egípcios já usavam o ouro há muitos séculos. Levaram consigo jóias de ouro e prata e sabiam trabalhar esses metais.

Na Palestina encontravam-se o ferro e o cobre. Outros metais, como ouro, prata, estanho e chumbo tinham de ser importados.
O processo de purificação do ouro, fundindo-os para separar as impurezas é frequentemente usado na Bíblia como imagem da ação purificadora do sofrimento.

Quando os israelitas entraram em Canaã, os cananeus já tinham carros com acessórios de ferro e outros objetos desse metal. Os filisteus impediam que os isrelitas dominassem a técnica para não fabricar armas.
Na época do Novo Testamento, havia um setor de ferreiros em Jerusalém, mas os profissionais do bronze e ferro não podiam trabalhar em certas festas religiosas por causa do barulho que faziam.
Os israelitas não se dedicaram muito à pesca antes da época do Novo Testamento. O hebraico tem somente um a palavra para dizer "peixe", tanto para o menor peixinho como para os grandes cetáceos.
No tempo de Jesus havia florescente indústria pesqueira no lago da Galiléia. A cidade de Betsaida, situada à beira do lago, significa "casa da pesca".
Os pescadores, no tempo de Jesus, trabalhavam em grupos familiares, valendo-se também da ajuda de assalariados. No mar da Galiléia, a pesca noturna era perigosa por causa das repentinas tempestades que o agitavam.
Os zoólogos antigos acreditavam que no tempo de Jesus existissem 153 espécies de peixes. Também se acreditava que esse era o número das nações conhecidas (cf. Jo 21,11).


O couro dos animais era secado ao sol e tratado com o extrato de certas plantas. Devido ao mau cheiro, os curtidores viviam fora das cidades e eram considerados pessoas impuras (cf. At 9,43).
Em Israel existiam parteiras desde os primeiros tempos. Talvez formassem corporação já antes do Êxodo, com código ético próprio e dirigentes reconhecidos.

No tempo de Jesus, o salário de um trabalhador diarista era uma moeda de prata (denário), quantia suficiente para sustentar a família durante um dia. Jesus foi vendido por 30 denários.
PESOS E MEDIDAS

O côvado, medida de superfície encontrada freqüentemente na Bíblia, é o comprimento do braço, da ponta dos dedos até os cotovelos (45,8 a 52,5 cm).
O estádio corresponde a 192 metros.

A MORADIA
Os pobres do Antigo Testamento moravam em casas muito pequenas: apenas uma sala quadrada e um quintal. As casas eram construídas em mutirão ou por construtores profissionais ambulantes.

OUTROS ESCRITOS JUDAICOS
Midraxe é um esforço para explicar uma passagem bíblica difícil e obscura. Os Midraxim são os antigos comentários judaicos, procurando explicar e atualizar a Bíblia.

Mishna são as coletânias de tradições, a princípio orais e depois escritas, que tratam da aplicação de uma lei a circunstâncias particulares. Os judeus acreditavam que a Mishna remontava a Moisés.
almude é um conjunto de explicações e comentários judaicos de textos bíblicos, principalmente as leis. Em hebraico, a palavra Talmude significa ensinamento.

O PECADO DE JÓ


Jó 42: 1 Então, respondeu Jó ao SENHOR: 2 Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. 3 Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. 4 Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. 5 Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. 6 Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.

Introdução: “Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia”, estas são palavras de Jó um homem arrependido de seu pecado, e você pode está se perguntado qual foi o pecado de jó, bem antes quero lhe falar:  
Em 1º lugar – Quem era Jó?
R. Um Homem muito próspero
Jó 1:1 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal. 2 Nasceram-lhe sete filhos e três filhas. 3 Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente.
Em 2° lugar – O que lhe aconteceu?
R. Perdeu seus dez filhos, saúde, sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas.

Jó 1: 6 Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles. 7 Então, perguntou o SENHOR a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela. 8 Perguntou ainda o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. 9 Então, respondeu Satanás ao SENHOR: Porventura, Jó debalde teme a Deus? 10 Acaso, não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra. 11 Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. 12 Disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão. E Satanás saiu da presença do SENHOR. 13 Sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa do irmão primogênito, 14 que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;15 de repente, deram sobre eles os sabeus, e os levaram, e mataram aos servos a fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova. 16 Falava este ainda quando veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu; só eu escapei, para trazer-te a nova. 17 Falava este ainda quando veio outro e disse: Dividiram-se os caldeus em três bandos, deram sobre os camelos, os levaram e mataram aos servos a fio de espada; só eu escapei, para trazer-te a nova. 18 Também este falava ainda quando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa do irmão primogênito, 19 eis que se levantou grande vento do lado do deserto e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; só eu escapei, para trazer-te a nova. 20 Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; 21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! 22 Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
Jó 2: 2 Então, o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? Respondeu Satanás ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela. 3 Perguntou o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Ele conserva a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa. 4 Então, Satanás respondeu ao SENHOR: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida. 5 Estende, porém, a mão, toca-lhe nos ossos e na carne e verás se não blasfema contra ti na tua face. 6 Disse o SENHOR a Satanás: Eis que ele está em teu poder; mas poupa-lhe a vida. 7 Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. 8 Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se. 9 Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre. 10 Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.

Em 3º lugar – Quem se compadeceu de Jó no momento de grande dor?
R. Seus amigos Elifaz, Bildade e Zofar.

Jó 2:11 Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo.12 Levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto, lançava pó ao ar sobre a cabeça. 13 Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.
Em 4° lugar – Quem jogou pedras em Jó naquele momento tão difícil?

R. Seus amigos.
Jó 22:5 Porventura, não é grande a tua malícia, e sem termo, as tuas iniqüidades? 6 Porque sem causa tomaste penhores a teu irmão e aos seminus despojaste das suas roupas. 7 Não deste água a beber ao cansado e ao faminto retiveste o pão. 8 Ao braço forte pertencia a terra, e só os homens favorecidos habitavam nela. 9 As viúvas despediste de mãos vazias, e os braços dos órfãos foram quebrados. 10 Por isso, estás cercado de laços, e repentino pavor te conturba 11 ou trevas, em que nada vês; e águas transbordantes te cobrem.

Em 5º lugar – Qual foi finalmente o pecado de Jó?
R. Acusou Deus de injustiça, por pensar que o motivo de sua prosperidade era motivada por sua integridade, retidão, temor e por ser uma pessoa que se desviava do mal.

Jó 27: 1 E Jó prosseguiu em seu discurso: 2 Pelo Deus vivo, que me negou justiça, pelo Todo-poderoso, que deu amargura à minha alma, 3 enquanto eu tiver vida em mim, o sopro de Deus em minhas narinas, 4 meus lábios não falarão maldade, e minha língua não proferirá nada que seja falso. 5 Nunca darei razão a vocês! Minha integridade não negarei jamais, até a morte. 6 Manterei minha retidão, e nunca a deixarei; enquanto eu viver, a minha consciência não me repreenderá.
Em 6° lugar – Como Deus lhe respondeu?

R. Você vai pôr em dúvida a minha justiça? Vai condenar-me para justificar-se?
Jó 40:1 Disse ainda o Senhor a Jó: 2 “Aquele que contende com o Todo-poderoso poderá repreendê-lo? Que responda a Deus aquele que o acusa!” 3 Então Jó respondeu ao Senhor: 4 Sou indigno; como posso responder-te? Ponho a mão sobre a minha boca. 5 Falei uma vez, mas não tenho resposta; sim, duas vezes, mas não direi mais nada. 6 Depois, o Senhor falou a Jô do meio da tempestade: 7 Prepare-se como simples homem que é; eu lhe farei perguntas, e você me responderá. 8 Você vai pôr em dúvida a minha justiça? Vai condenar-me para justificar-se?

Jó 41:11 Quem primeiro me deu alguma coisa, que eu lhe deva pagar? Tudo o que há debaixo dos céus me pertence.
Romanos 9:14 Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. 15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. 16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. 17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. 18 Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.

Em 7° lugar -  Jó arrepende-se do seu pecado!
R. com as seguintes palavras:

 42:1 Então Jó respondeu ao Senhor: 2 Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. 3 Tu perguntaste: “Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?” Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber. 4 Tu disseste: “Agora escute, e eu falarei; vou fazer-lhe perguntas, e você me responderá”. 5 Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. 6 Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.
Em 8° lugar –  Como Deus se compadece-se de Jó?
R. Quando ele orou por seus amigos.

Jó 42:10 Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. 11 Então, vieram a ele todos os seus irmãos, e todas as suas irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o SENHOR lhe havia enviado; cada um lhe deu dinheiro e um anel de ouro. 12 Assim, abençoou o SENHOR o último estado de Jó mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas. 13 Também teve outros sete filhos e três filhas. 14 Chamou o nome da primeira Jemima, o da outra, Quezia, e o da terceira, Quéren-Hapuque. 15 Em toda aquela terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos. 16 Depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. 17 Então, morreu Jó, velho e farto de dias.
Salmos 145:17 O Senhor é justo em todos os seus caminhos e bondoso em tudo o que faz.

Conclusão: Se você tem acusado Deus de injustiça eu lhe oriento arrepende-se do seu pecado, Porque mesmo sendo nós pecadores, Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
LOGO, JESUS CRISTO É A MAIOR EXPRESSÃO DO AMOR, MISERICÓRDIA, BONDADE, PERDÃO E JUSTIÇA DE DEUS PARA COM A HUMANIDADE.

Em nome de quem era, que é e há de voltar: Jesus Cristo!

Grupo de Atletas Cristãos PE.